terça-feira, 6 de abril de 2010

skater girl

Pista de skate é um ótimo lugar para paquerar, certo? Errado ! As Sk8tergirls arrepiam nas manobras e mostram para os meninos que o esporte não é mais exclusividade deles.
O que há pouco tempo era coisa de menino, hoje é coisa de menina! Não, o papo não é futebol nem direito de ficar com vários meninos. O papo é skate, que adotou as garotas nas pistas e no estilo de se vestir e de se divertir. As pistas de skate são uma prova disso.
Quem pratica, sabe que logo na primeira aula de skate, já dá para descer à toda no half. Claro, tudo depende da dedicação da garota ao skate e ao tempo que ela se dedica ao esporte. As pistas fechadas geralmente cobram entrada ou permanência, mas são bem legais porque têm instrutores e o uso de acessórios de segurança (capacete, joelheiras, cotoveleiras e estiguardes) é obrigatório. Sem contar os médicos que ficam de plantão, em caso de tombos.

Conhecendo o skate
Shape

Prancha de madeira onde se apoiam os pés. Atualmente, mede 7,5 centímetros e tem uma bordas levantadas para facilitar as manobras.

Truck
Base que sustenta as rodinhas. São dois eixos presos no shapee quanto mais leves, melhor.

Rodas
Quanto menor a rodinha, mais velocidade vai alcançar.

Rolamentos
Cada skate comporta oito rolamentos, dois em cada roda.

Griptape
Lixa, para seus pés não deslizarem no skate.

Nose
Parte da frente do shape, nose é nariz em inglês.

Tail
Parte de trás do shape, o tail é rabo em inglês.

Rail
Parte de baixo do shape.

Pads
São equipamentos de proteção, como as cotoveleiras e as joelheiras.

História do skate

O skate surgiu nos Estados Unidos na década de 60, a partir da criatividade de surfistas da Califórnia, que não queriam mais esperar por ondas ideais. A idéia foi simples, porém revolucionária: rodinhas de patins em uma prancha de madeira. Em 1965, o skate chegou ao Brasil e logo conquistou adeptos. Os primeiros skates brasileiros eram feitos com rodinhas de patins ou de ferro, os famosos rolimãs, adaptados em pedaços de madeira. Em 1974, foi realizado no Clube Federal do Rio de Janeiro o primeiro campeonato e no mesmo ano foi inaugurada a primeira pista do Brasil. Mas só na década de 90 o skate teve a maior evolução no país, não só em mercado mas também em crescimento de praticantes, organização do esporte e exposição na grande mídia.

Os Parques

Os parques para skate, assim como muitos outros segmentos da indústria do skate, teve momentos de popularidade e outros nem tanto. No auge do skate nos anos 70, percursos com obstáculos foram construídos em todo os Estados Unidos. Alguns parques são construídos para a modalidade street, enquanto os cobertos têm muitas rampas e bowls. Estes parques, quando bem projetados, são ótimos tanto para os skatistas quanto para a comunidade. Eles ajudam a separar os skatistas dos membros da comunidade.
Contudo, muitos skatistas reclamam que quando as cidades constroem parques de skate, eles não participam da discussão. O resultado é que os parques ficam inutilizados e deixam tanto a comunidade quanto os skatistas frustrados. A outra crítica que os parques recebem dos skatistas é que eles ficam muito lotados. Isto dificulta a expressão e a superação dos limites, que é o que os skatistas mais gostam no seu esporte.

Como andar de skate ?

Em alguns momentos, andar de skate se parece muito com surfar. Os dois esportes exigem que a pessoa fique de lado. Existem três maneiras principais de andar de skate:

regular foot significa andar com o pé esquerdo na parte dianteira do skate. O pé esquerdo fica na prancha, geralmente na parte central próxima ao nose (nariz) do skate. O pé direito é utilizado para ganhar velocidade;

goofy foot é o oposto do regular foot. Isso significa que o skatista coloca o pé direito na parte dianteira do skate e empurra o seu corpo com o pé esquerdo;

mongo foot é quando um dos pés do skatista fica na parte traseira do skate enquanto o que está na parte dianteira empurra. Esta forma é considerada inferior por muitos skatistas, já que pode reduzir a velocidade e o controle.

Manobras
Frontside
- para fazer esta manobra, o skatista deve estar à frente do obstáculo ou rampa enquanto realiza diversas outras manobras.

Backside - nas manobras backside, o skatista realiza movimentos opostos ao frontside. Elas acontecem quando as costas do skatista estão paralelas ao obstáculo ou rampa no momento em que ele executa a manobra.

180 - o 180 é um giro de 180 graus do corpo do skatista com o seu skate. Ele é precedido por um Ollie, geralmente quando o skatista está em movimento em uma rampa ou no asfalto. Existem giros mais avançados como o 360, o 540 e a famosa manobra de 900 graus de Tony Hawk.

Fakie - para executar a manobra "fakie", o skatista utiliza a sua posição de pés preferida , mas no sentido contrário. Isto não é, entretanto, a mesma coisa que andar na base "switch stance".

Switch stance - o skatista simplesmente muda a posição dos seus pés no skate. O que estava na parte traseira da prancha vai para a parte dianteira e vice-versa. Realizar as manobras em switch stance é um feito impressionante que pode ser comparado a uma pessoa destra que consegue escrever com a mão esquerda.

Pop Shovit - é uma combinação do Ollie e do 180. Só que nesta manobra, o corpo do skatista não gira, só o skate gira 180 graus.

Grind - esta manobra acontece quando o skatista faz um Ollie nas bordas de uma parede, banco ou corrimão. Em vez de aterrissar com as rodas para baixo, o skatista propositalmente aterrissa com a parte do eixo do skate entre as duas rodas. Isto faz com que o metal dos eixos sofra atrito com os obstáculos da superfície. Existem muitas combinações diferentes de grinds, utilizando um ou os dois eixos.

Boardslide - as manobras slide acontecem quando a parte de madeira do skate desliza em outra superfície. Por meio de um Ollie, o skatista faz com que o skate aterrisse no obstáculo. Ele posiciona o skate de uma forma específica, dependendo do tipo de slide que ele quer executar.

Kickflip - enquanto está no ar, o skatista chuta o lado do skate para baixo com o pé dianteiro. O resultado é que o skate gira no seu eixo horizontal. Quando o skate termina de girar em baixo do skatista, ele coloca ambos os pés no shape.

Heelflip - assim como um kickflip, o heelflip requer que o skatista mova o seu calcanhar para fora. Isto faz com que o skate gire no seu eixo horizontal. Quando o skate termina de girar em baixo do skatista, ele coloca os dois pés no shape.

Manual - esta manobra é o mesmo que empinar uma bicicleta. O skatista levanta a parte posterior ou traseira do skate e anda com apenas duas rodas pelo maior tempo possível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário